domingo, 22 de abril de 2007

Palácio de São Bento

A iniciativa de construção do primeiro templo para albergar as relíquias de Santa Engrácia, deve-se á infanta D. Maria, filha de D. Manuel I.
Sucederam-se vários projectos e campanhas de obras que culminaram com a edificação de uma nova igreja, a partir de 1683, sob a orientação de João Antunes, onde se alia uma interpretação de modelos estrangeiros eruditos com outros de tradição construtiva nacional.
A morte do arquitecto em 1712,implicou o quase abandono da obra, que só foi concluída em 1966 pelos arquitectos da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.

domingo, 15 de abril de 2007

Túmulo de D. Pedro I

O Túmulo de D. Pedro I é um dos monumentos de maior qualidade alcançada pela arte medieval em Portugal.
Foi construído entre 1360 e 1362 e as múltiplas vantagens veiculadas pelo trabalho escultórico não pode dissociar-se do Túmulo de D. Inês de Castro, obra saída da mão dos mesmos artistas.
Retractando D. Pedro em jacente de grande monumentalidade, as faces das arcas são integralmente decoradas com cenas da vida de S. Bartolomeu ( patrono do monarca) e, nas faces menores, com uma alusão à Boa Morte e à Roda da Vida/Roda da Fortuna, onde se narra a atribulada história de amor de D. Pedro e D. Inês.

sábado, 7 de abril de 2007

Basílica da Estrela

A construção da Basílica da Estrela deve-se a um voto de D. Maria I, que prometeu edificar um convento para as Carmelitas Descalças, caso tivesse um filho varão.
Em 1777, a rainha escolheu o local e designou o arquitecto Mateus Vicente de Oliveira para executar o projecto real, que foi objecto de algumas alterações realizadas pelo seu sucessor, Reinaldo Manuel.
Decorrente do modelo de Mafra, a igreja é uma das melhores realizações do Barroco tardio, integrando também elementos neoclássicos.
A estatuária monumental da fachada é da autoria de Machado de Castro e no interior conservam-se obras de pintura de Pompeo Battoni.

domingo, 1 de abril de 2007

Inaugurado em 1902, o Elevador do Carmo foi projectado pelo engenheiro Raul Mesnier de Ponsard para ligar as zonas da Baixa e do Rossio ao Largo do Carmo e sua envolvente.
Exemplar da denominada ‘arquitectura do ferro’, ostenta uma gramática decorativa neo-gótica e compõe-se de duas torres interligadas de quarenta e cinco metros de altura, no interior das quais se deslocam dois ascensores.
O ultimo dos seus sete andares comunica com o Largo do Carmo através de um passadiço metálico e o topo funciona como miradouro privilegiado sobre a cidade.