segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Panteão Nacional - Igreja de Sta. Engrácia

Localizado em São Vicente de Fora, o complexo da igreja de Santa Engrácia, edificado entre os séculos XVII e XX - a demora na edificação está na origem, aliás, da expressão "obras de Santa Engrácia" -, alberga os túmulos de várias personalidades da História de Portugal, por ter sido elevado à categoria de Panteão Nacional em 1916.
Trata-se de uma arquitectura de maneirismo clássico assimilado ao barroco, com planta em cruz grega, três capelas absidadas, espaço central quadrangular e quatro torres nos ângulos.
O exterior é marcado pela ondulação dos alçados, com curvas e contracurvas e alternância (triangular/circular) de frontões que representam uma inovadora e criativa utilização das formas clássicas, o que acentua o dinamismo exterior da massa arquitectónica.
O barroco do portal decorre essencialmente dos elementos esculturais que o ornamentam. Os elementos arquitectónicos testemunham o barroco italianizante. Decoram o edifício colunas de ordem dórica, jónica e compósita. O entablamento é neoclássico.
Amplitude de espaço arquitectónico valorizada por efeitos contrastantes de claro/escuro barroco. Grande harmonia entre a policromia do mármore e a cor alva da parede. Sumptuosidade do estilo joanino na talha dourada do órgão.
Encontram-se aqui os túmulos dos presidentes da República Teófilo Braga, Sidónio Pais e Oscar Carmona, dos escritores João de Deus, Almeida Garrett e Guerra Junqueiro, da fadista Amália Rodrigues e os monumentos evocativos de Luís de Camões, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque, Nuno Álvares Pereira, Vasco da Gama e do infante D. Henrique.

Mosteiro de Alcobaça

O Mosteiro de Sta Maria de Alcobaça faz parte do Património da Humanidade. Segundo a lenda, esta Abadia foi fruto de uma promessa feita por D.Afonso Henriques ao seu primo S.Bernardo. Foi durante a conquista de Santarém. Este mosteiro foi fundado em 1153 , a sua construção durou vários séculos. A primeira igreja de estilo Cisterciense, foi substituida pela segunda que seguiu as influencias de Claraval. O seu pórtico de fachada actual data de 1702, Barroca, veio substituir a original Gótica, tendo permenecido apenas a sua grande abertura redonda.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

22 de Outubro de 1730 - Consagração da basílica de Mafra

D. João V, rei de Portugal, havia prometido construir uma basílica se a sua esposa, D. Maria Ana Josefa de Áustria, lhe desse descendência. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara foi interpretado por este monarca como uma graça divina, pelo que, não olhando a despesas, mandou construir, em Mafra, um enorme edifício composto por uma basílica, um palácio real e um convento com uma das mais belas bibliotecas europeias. Às 7 horas da manhã de 22 de Outubro de 1730, dia em que o rei fazia 41 anos de idade, iniciou-se a festa de consagração da basílica, que se prolongaria até às 7 de manhã do dia seguinte. Foi servido, na ocasião, um banquete popular a 9000 pessoas. As festas acabariam por se estender por mais 7 dias, ao som das melodias dos dois enormes carrilhões mandados vir expressamente de Antuérpia.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Castelo da Feira- Santa Maria da Feira

Castelo emblemático da arquitectura militar medieval portuguesa, esta fortaleza começou a ser construída no séc. X e foi sucessivamente melhorada ao longo dos tempos.
O aspecto apalaçado que hoje possui, resulta da acção de D. Fernando Pereira ( neto de D. Nuno Alvares Pereira) que, em finais do séc. XV, transformou o castelo em residência senhorial.
A alcáçova adquiriu, então, a planta quadrangular, reforçada nos ângulos por quatro torreões de cobertura em coruchéu.
Devorada pelas chamas em 1722, o castelo foi reconstruído a partir de 1935 e parcialmente escavado em anos recentes.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Fundação Calouste Gulbenkian

Obra marcante da arquitectura e da cultura portuguesas do séc. XX, a Sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian foram concebidos na década de 60 pelos arquitectos Ruy Athouguia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, inaugurando-se o complexo em 1969.
O parque e os equipamentos anexos foram projectados em estreita articulação com o edificado, devendo-se o traçado paisagístico aos arquitectos Gonçalo Ribeiro Telles e António Viana Barreto.
Na década de 80, um outro edifício veio complementar a vocação cultural do conjunto, o ‘Centro de Arte Moderna José Azeredo Perdigão’, Inaugurado em 1983.