segunda-feira, 14 de maio de 2007

Castelo de Marvão

Marvão deve o seu nome a um dissidente islâmico de nome Ibn Marwan que, no século IX, aqui se fortificou em atitude desafiante para com o califa de Córdova.
Por 1166, a fortaleza passou para a posse do reino de Portugal e o estatuto fronteiriço determinou uma constante importância no quadro medieval nacional.
A configuração actual do castelo, em três recintos, um da qual rodeando integralmente a vila, deve datar do reinado de D. Dinis, embora com adições posteriores no final da idade média e na época da Restauração.
Na actualidade, é uma das mais belas e preservadas vilas fortificadas de tradição medieval do país.

domingo, 6 de maio de 2007

Palace Hotel do Buçaco

Edificação neomanuelina, o hotel foi construído entre 1888, ano da aprovação do projecto de Luigi Manini, e 1907.
A história deste local é, no entanto, muito anterior, remontando a 1628-30, período em que teve inicio a construção do único ‘deserto’ carmelita existente em Portugal, e do qual apenas a igreja foi conservada e integrada no projecto oitocentista.
Desta obra de arte total faziam parte a mata bem como todas as construções associadas, destacando-se as ermidas e as capelas da Via Crucis, que representam as estações da Paixão.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Arco da Rua Augusta

Planificado para coroar solenemente a rua mais importante da nova Lisboa pombalina, o Arco da Rua Augusta marca a ligação entre a Baixa e a grande praça real que se abriu fronteira ao Tejo, atrás da estátua equestre de D. José.
A sua construção, bem como a de todo o conjunto de edifícios anexos, arrastou-se até 1873 e o produto final, da autoria de Veríssimo José da Costa, alterou a ideia original de Eugénio dos Santos, resultando numa estrutura monumental de gosto eclético, coroado pelo grupo escultórico de Antoine Calmels e Victor Bastos.